Explico: o evento que vai acontecer no Teatro Municipal de São Paulo pede traje passeio completo. Pois é, um evento de moda – veja bem, MODA – resolveu restringir o traje de seus convidados. Mas enfim, vamos ao que interessa.
Eu sempre achei essas ocasiões que especificam trajes um pouco démodé, sabe? Coisa do passado mesmo. Acho que o principal motivo disse, é o fato de eu não simpatizar muito com os ternos. É que no final todo mundo – pelo menos os homens que não tem muito como variar – ficam sempre meio uniformizados. O Sylvain Justum, do Hypercool também pensa mais ou menos assim. “Acho tão antigo, mas tão antigo, que chega a me dar bode.”
Já o Ricardo Oliveros, do Fora de Moda pensa diferente, “pense comigo: o convite está escrito “passeio completo”. As pessoas deveriam entender isso como um facilitador e não como uma prisão. A Gloria Kalil respondeu para mim numa entrevista que quando um homem é confrontado com outros homens com o mesmo tipo de roupa, é sua atitude que vai ser notada e ele vai se diferenciar dos outros.”
Mas apesar de achar essas convenções um pouco ultrapassadas, não me sinto muito a vontade em desconsidrá-las. Então o jeito é arranjar um terno para o evento. Na verdade eu até tenho um terno, só que com o Glauco Sabino, do Descolex disse, “é um evento de moda” – leia-se não serve qualquer terno.
Em primeiro lugar passeio completo significa um costume (terno), geralmente em tons escuros, tradicionalmente composto por três peças (calça, blazer e colete). Hoje o colete já é dispensável, mas de toda a forma é uma traje para ocasiões formais, então a grava é meio que indispensável.
Ok, só que qual o melhor estilo de terno?
Os mais tradicionais, ou esses mais contemporâneos? E se que quiser variar, como faço? Achei melhor ir logo perguntar para quem entende – e muito – do assunto. Oliveros acha que quem quiser ser chic mesmo deve apostar no traje passeio completo tradicional: “terno (paletó+colete+gravata) com camisa com punho duplo com abotoaduras.”
Para ele, as variações ficam por conta dos detalhes.
“Um homem mais jovem pode usar uma silhueta mais rente ao corpo, usar um paletó de dois ou de um botão que é super update, abusar de cores mais fortes na camisa, usar contrastes interessantes como o padrão da camisa x padrão da gravata.”
Sylvain também vai pelo mesmo caminho, apostando nos detalhes como cores mais claras, “de repente, com camisa branca SEM gravata e com dois botões abertos”. Outr dica dele para quebra o conservadorismo do conceito de vestir é trocar os sapatos pretos por marrons escuros. “Tênis flats, discretos, podem ser o passo que falta em termos de ousadia fashion.”
Vale lembrar que as regras estão aí para serem quebradas, não é mesmo, ainda mais na moda. Só que como bem lembrou Sylvain, “arrisque se estiver seguro”. Afinal qualquer diferençazinha vai fazer você se destacar entre um monte de gente quase igual. E principalmente por isso E Oliveros alerta: “Para quebrar uma regra, tem que se conhecer muito bem todos os códigos envolvidos para que a ruptura aconteça. Se não, é só mais um rebelde sem calças. Isso me dá mais preguiça do que o exercício da criatividade dentro das normas estabelecidas.”
Enfim, ainda não sei o que vou vestir, mas pelo menos já tenho umas boas idéias na cabeça. E prometo que assim que for resolvendo meu dilema vou contando tudo por aqui.
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Abraços até a próxima .........
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